Mudança no caso de plágio do livro do Padre Marcelo Rossi
A mulher que acusava o Padre de plágio foi presa por estelionato
Izaura Garcia Carvalho Mendes, autora da ação que acusava o Padre Marcelo Rossi, de plagiar suas frases em seu livro Ágape.
Ação esta relatada aqui que o juízo do Rio de Janeiro chegou a suspender as vendas do livros noa dia 11 de abril.
Esta Senhora e mais duas advogadas estão presas desde quinta-feira por estelionato, uma vez que constatou-se que as mesmas são acusadas de falsificar o registro de Biblioteca Nacional.
Ela acusava o Padre de usar suas frases em seu livro e não lhe dar o crédito da autoria, razão pela qual o juízo em que o processo tramita chegou a suspender a venda do livro.
Pedia uma indenização de 51.600.000,00 (cinquenta e um milhões e seiscentos mil reais), visto que o livro já vendeu mais de dez milhões de cópias.
Na delegacia ela alegou que somente recebeu os papéis do registro.
O Padre já disse que a perdoa, mas acredito que se constatados os fatos a justiça não a perdoará.
Dentre os documentos anexados por ela no processo está um Certificado de Registro ou Averbação da Fundação Biblioteca Nacional – Ministério da Cultura. Sob o número 100.928, livro 145, folhas 3, 4, 5, indicando que o texto é seu.
Em agosto de 2018, Izaura entrou com uma queixa-crime contra Marcelo Rossi e a editora na Delegacia Antipirataria, da Polícia Civil. O delegado Maurício Demétrio oficiou a Fundação Biblioteca Nacional requisitando os documentos originais.
A polícia, então, descobriu que não consta na Biblioteca Nacional qualquer texto registrado sob o título ‘Felicidade! Qual é? Crônicas e Poesias’, que Izaura diz ser seu.
O número apresentado por ela refere-se à obra "Por todo o amor que houver nesta vida", de 18 de agosto de 1995, de autoria de Tatiana Cristina Medeiros dos Santos.
"Ou seja, a ação indenizatória na Justiça está baseada numa fraude e este documento falsificado fez com que o juiz desse a liminar mandando recolher os livros", afirmou o delegado Maurício Demétrio.
Igor Calaça Martins, coordenador do escritório de Direitos Autorais da Fundação Biblioteca Nacional, encaminhou à polícia um laudo mostrando várias fraudes no documento apresentado por Izaura.
Nesta quinta, Izaura foi chamada a depor na delegacia. Diante do delegado respondeu que não sabe falsificar documentos e que mostrou toda a documentação às advogadas.
"Só sei datilografar", disse.
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